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TESES
Resumo (Carta Convite Da Galerista e Da Diretoria)
ART(SCI)CULAR se origina de ‘articular’. Em ‘articular’ (co)existe ‘art’ (i.e., uma palavra em inglês equivalente à ‘arte’ em português). Entre ‘art’ e ‘i’ há um espaço no qual se circunscrevem e se inserem dois elementos: ‘s’ e ‘c’. A união das letras (i.e., ‘s’ + ‘c’ + ‘i’) resulta na construção de ‘sci’ – a abreviação de science (i.e., expressão inglesa que designa ciência). É uma (re)configuração que oportuniza outra nova forma de art(sci)culação; o inte(gra)r-relacionar da arteciência. Um entre-(en)laçar de palavras pensadas para (re)humanizar – uma forma nominal, o infinitivo impessoal, de um verbo direcionado à esfera educativa e à científica para ovacionar o libertar, explorar, criar e multiplicar. Há, nesse devanear, hipóteses balizadoras para o que se visa investigar. As premissas, relativas às benéficas relações entre aspectos da história da arte e da história e a filosofia da ciência na formação (inicial) de docentes e de cientistas do campo da física, podem contribuir para: (i) o (re)pensar e (re)formular de práticas pedagógicas e científicas a partir de um aspecto mais humano e plurifacetado; e, também, para (ii) o resgatar da ‘essência humana’ da ciência-física. Tais matérias se fazem mobilizadas pelo referencial educacional de Carl R. Rogers – alinhado à proposta das artes expressivas de Natalie Rogers – e pelo referencial epistemológico de Paul K. Feyerabend. Desses pressupostos emerge, portanto, a tese da pesquisa de doutoramento: as convergências entre ideias rogerianas e feyerabendianas (e.g., a abordagem centrada no(a) aluno(a); o aprender a aprender; as artes como forma de expressão; o pluralismo metodológico; e os relativismos – prático e democrático) pode proporcionar aportes teóricos e metodológicos capazes de contribuir para (re)humanizar (na condição da promoção da multiplicidade) a prática docente-científica e a ciência-física, sobretudo ao se viabilizar debates em história e filosofia da física aliados às artes visuais. Com o identificar da pesquisa menciona-se, ainda, que ela é, por analogia, pensada como uma galeria de arte. Adentrando no lugar, se visita um espaço delimitado por um questionamento: como a composição de uma proposta de ‘Expo(r)-(po)sição Art(sci)culada’ – que se materializa a partir da temática arteciência de uma história em quadrinhos e de seus textos correlatos –, sob uma curadoria rogeriana e outra feyrabendiana, pode ser compreendida no panorama inicial do formar docente e/ou cientista da área da física? A pergunta é esclarecida, bem como respondida, ao longo de cinco mostras (i.e., cinco objetivos específicos). Diante disso, em um trabalho de doutorado que se estrutura no formato de artigos (i.e., capítulos), se fomenta o planejamento de uma unidade de ensino que liberta a prática docente e científica a uma maneira mais pluralista ao mesmo tempo em que se (re)humaniza junto à ciência-física.
Ciência e valores na história da fissão nuclear: potencialidades para a educação científica
MARINÊS DOMINGUES CORDEIRO
Resumo
O texto As concepções espontâneas, a resolução de problemas e a história e filosofia da ciência em um curso de mecânica, composto por quatro livros,
Livro 1: Introdução ao estudo de vetores, à cinemática unidimensional e à resolução de problemas em física (98 p.),
Livro 2: Força e movimento: de Thales a Galileu (160 p.),
Livro 3: Força e movimento: de Descartes a Newton (202 p.)
Livro 4: A teoria da relatividade especial: contexto histórico e conceitos básicos (103 p.),
constitui o conhecimento produzido na pesquisa. Objetivando contribuir para promover a evolução conceitual, a resolução significativa de problemas de lápis e papel e uma concepção não empirista do desenvolvimento científico, entre estudantes universitários de física, o texto articula conteúdos específicos de um curso de física geral com resultados de pesquisa na área das concepções alternativas e da resolução de problemas em física, além de fazer uso didático da história e da filosofia da ciência. Uma versão didática do referencial lakatosiano, combinada com o conceito central da teoria da aprendizagem de Ausubel - o de aprendizagem significativa - ensejou a estruturação sequencial dos conteúdos do texto. A avaliação deste material instrucional, utilizado como livro de texto na disciplina de Física Geral I do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina, no primeiro semestre de 1997, mostrou resultados altamente satisfatórios em termos da sua receptividade por parte do aluno e pelo potencial que apresenta para lidar com diversos problemas que geralmente se fazem presentes no ensino da mecânica.
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