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Artigos em Periódicos

 

Resumo

 

O presente artigo apresenta a sistematização (identificação, enumeração e discriminação) acerca de como são operacionalizadas as concepções epistemológicas de Larry Laudan na literatura brasileira do Ensino de Ciências e Ensino de Física. Para tanto, empreende-se uma ampla revisão bibliográfica em oito importantes periódicos brasileiros, cujo recorte temporal compreende o período de 1979 a 2017. Fundamentada no aporte metodológico da Análise de Conteúdo, a sistematização concentrou-se nos objetivos dos trabalhos, no foco de operacionalização e seus resultados. As constatações evidenciam que o epistemólogo possui relevante visibilidade na literatura brasileira, porém é reduzido o número de pesquisadores (as) que operacionalizam suas concepções. A operacionalização de suas ideias serve para a construção de analogias, fazer contraponto com outros epistemólogos, construção de modelo de referência para a prática docente em nível superior e exploração de episódio histórico. No campo investigativo da aprendizagem, via modelo de mudança conceitual, as analogias construídas servem tanto para estabelecer relações entre as concepções espontâneas dos estudantes e os conceitos epistemológicos de Laudan, quanto para aperfeiçoar o próprio modelo. Destas constatações, observa-se que a visão pragmática de Laudan da Ciência como atividade de solução de problemas contribui de forma substancial para auxiliar na compreensão da natureza da ciência e do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, considerando o pequeno número de trabalhos que exploram essa concepção, um caminho promissor pode ser conquistado ao se ampliar suas contribuições, na direção de apontar a proficuidade de suas ideias para a comunidade brasileira da educação científica.

 

Modelos de formação docente como um fato científico

CARLOS A. S. BATISTA; MAXWELL SIQUEIRA; LUIZ O. Q. PEDUZZI

(2018)

Experimentos exploratórios e experientia literata: (re) pensando a experimentação

ANABEL C. RAICIK; LUIZ O. Q. PEDUZZI; JOSÉ A. P. ANGOTTI

(2018)

Da instantia crucis ao experimento crucial: diferentes perspectivas na filosofia e na ciência

 

ANABEL C. RAICIK; LUIZ O. Q. PEDUZZI; JOSÉ A. P. ANGOTTI

(2017)

A física premiada: Márcia Barbosa, a água e a sala de aula

 

SARITA BRUNELLI; FELIPE DAMASIO; ANABEL C. RAICIK

(2017)

 

Resumo

 

Pesquisadores em ensino de Ciências têm defendido o ensino concomitante de e sobre ciência. Para a abordagem da natureza e história da ciência na Educação Básica é necessário, no entanto, que se tenha um enfoque epistemológico, que pode ir do racionalismo de Bunge ao relativismo de Feyerabend. No presente trabalho, se defende que a postura epistemológica de Feyerabend é a que mais pode contribuir para promover a aprendizagem significativa crítica, de tal modo a formar pessoas inquisitivas, flexíveis, criativas, inovadoras, tolerantes e liberais. Além disto, as sugestões da epistemologia de Feyerabend também complementam a Teoria da Aprendizagem Significativa Crítica ao propor um currículo e um contexto para que os princípios da teoria estejam nas salas de aula de ciências. 

 

 

 

 

Resumo

 

Este artigo analisa os resultados obtidos com a aplicação de um módulo de ensino em uma disciplina de História da Ciência. Os dados foram obtidos através de um questionário aberto que demandou dos alunos uma análise histórica e filosófica de um período específico da eletricidade e uma apreciação crítica do módulo implementado na disciplina. Em termos gerais, a proposta do módulo se mostrou eficaz promovendo uma satisfatória articulação entre o conteúdo histórico e aspectos específicos da filosofia da ciência.

 

 

 

 

Resumo

 

Muitas das objeções à epistemologia de Feyerabend decorrem de interpretações equivocadas das ideias deste autor. Termos e expressões como anarquismo epistemológico, irracionalidade, controle da ciência e tudo vale podem dar a falsa impressão de que os argumentos do autor são caóticos e insustentáveis. Este trabalho discute esses conceitos, contrapondo-se a interpretações equivocadas sobre eles. No âmbito da formação inicial e continuada de professores, esta reflexão pode ser útil tanto para a desconstrução de certas imagens equivocadas sobre a natureza da ciência como para gerar cidadãos mais críticos, e em maior sintonia com conceitos da moderna filosofia da ciência. 

 

 

 

 

Resumo

 

O trabalho apresenta uma das obras menos conhecidas do epismológico francês Gaston Bachelard, denominada Les Intuitions Atomistiques, sem tradução para o português. O livro apresenta aspectos filosóficos acerca do atomismo ao longo do tempo, tratando dos diferentes sistemas de pensamento que influenciaram na concepção e aceitação do átomo como explicação para os fenômenos da matéria. A divulgação, crítica e proposição das contribuições da obra às discussões sobre a história e filosofia da ciência no ensino de ciêncas são objetivos do presente artigo. 

 

 

Resumo

 

Parte das investigações físicas e químicas dos núcleos ganharam novas perspectivas com as descobertas do nêutron, em 1932, e da radioatividade artificial, em 1933. Irradiando diversos elementos com nêutrons, Enrico Fermi e seus colaboradores pensaram ter produzido os primeiros transurânicos. Entretanto, com o passar dos anos, essa concepção fez surgir muitas anomalias. Somente em 1939, Otto Hahn e Fritz Strassmann observaram que a irradiação do urânio com nêutrons produzia, na realidade, elementos muito mais leves, como o bário, e Lise Meitner e Otto Frisch identifica- ram o fenômeno como a fissão nuclear. Este trabalho enfatiza que a característica interdisciplinar das investigações nucleares exer- ceu papel duplo, evitando que sua descoberta fosse feita em 1934, mas também oferecendo paulatinamente as metodologias e novas possibilidades teóricas nos anos que se seguiram, até 1939, facili- tando tal descoberta. Por fim, são analisadas algumas perspectivas para a educação científica, especialmente no que concerne o ensino de certos aspectos da natureza da ciência.

Aspectos da natureza da ciência em animações potencialmente significativas sobre a história da física

 

LUIZ O. Q. PEDUZZI; DANIELLE N. TENFEN; MARINÊS D. CORDEIRO

(2012)

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